sexta-feira, 17 de julho de 2015

Autoimportância: ou descaso?



Um dragão de 3 mil cabeças
Os xamãs do México antigo achavam que a autoimportância,

a imagem exagerada que fazemos de nós mesmos 

ou a importância despropositada que damos a nós mesmos

a preocupação excessiva com o "eu", era um dos maiores pontos de escoamento de energia do ser humano, e um dos seus maiores inimigos, no sentido da dificuldade hercúlea de derrotá-lo.

Uma luta diária e infindável afim de controlar o ego, e todas as suas artimanhas, principalmente com os estímulos e influências externas que sofremos, que nos deixam cada dia mais fracos.

Gastamos uma quantidade enorme da nossa pouca energia preocupados com o que os outros estão pensando sobre nós.

Queremos a todo custo agradar as pessoas, manter uma imagem social, suprir expectativas externas... ficamos ofendidos com qualquer coisa, somos afetados pelas atitudes dos outros, pelas suas críticas e distanciamentos ou rejeições.

Ficamos tão preocupados com nossa imagem social, que em algum momento, gastamos toda nossa energia tentando equilibrar esse circo todo que armamos em volta do nosso ego.






Como um artista de circo equilibrando 200 copos.
Não conseguimos prestar atenção em mais nada.
O foco está todo no "eu" e nas suas expectativas, anseios e frustrações..

Expectativa de ser o melhor, de ser querido, de ser admirado, de ser bajulado, de ser notado, de ser correspondido, de ser amado... e por aí vai.
E uma enorme decepção e culpa quando não conseguimos.

Nesse ponto, já estamos travando batalhas que não são nossas.
Nosso nível de energia está lá embaixo.
Isso tem que ser resolvido, antes de qualquer empreitada no caminho do conhecimento.
Toda essa energia gasta com nosso auto-reflexo precisa ser redirecionada para fins mais produtivos.

"A autoimportância deriva da autopiedade."






Quando você para de sentir pena de você mesmo, quando cessa sua necessidade de aprovação alheia, quando você para de mendigar atenção e amor, você muda sua visão de mundo e de você mesmo.

Comece a enxergar a inutilidade e a loucura que é gastar toda sua energia para suprir expectativas de outras pessoas, ou para provar algo para alguém.
Você começa a travar as suas batalhas e seguir o seu caminho com coração.
Suas ações e decisões ganham mais consistência e sobriedade.


Com sua autopiedade morta, e sua autoimportância controlada, um véu se descortina, e seu caminho se torna mais lúcido e abrangente.

Sua energia redirecionada aumentou seu poder pessoal, e sua percepção e conexão com o Espírito vão se limpando.
Um sentido de humildade perante o Infinito ganha força, e a certeza que somente suas atitudes impecáveis podem lhe levar a liberdade.






A autoconfiança do guerreiro tem que vir de dentro, derivando da sua impecabilidade, e não de fora, através de aprovações e opiniões alheias.
A impecabilidade do guerreiro é um gesto seu para com o Grande Espírito, e não para a plateia.



http://www.naterradosbudas.com/#!AUTOIMPORT%C3%82NCIA-UM-DRAG%C3%83O-DE-3-MIL-CABE%C3%87AS/cmbz/554640d70cf21fee13633146

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